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Regimes Cambiais

Regimes cambiais são definidos como o conjunto de regras e acordos governamentais com o intuito de regulamentar a troca de moedas entre residentes e não residentes de um país. Isto é, tais regras e normas definem como as transações financeiras entre agentes irão acontecer com base na taxa de câmbio das moedas negociadas. No caso do Brasil, o órgão responsável é o Banco Central do Brasil.
Além disso, existem quatro tipos de regimes cambiais que serão explicados abaixo.

Câmbio de Flutuação Administrada

Atualmente este é o regime cambial mais comum adotado no Brasil, pois o Banco Central permite que o real brasileiro se comporte conforme as variações do mercado. Ou seja, se há muita demanda por moeda estrangeira, o real brasileiro tende a desvalorizar e se há pouca demanda por moeda estrangeira, o real brasileiro tende a valorizar. O valor do real está relacionado às demais moedas e pode ganhar ou perder valor por conta disto. Todavia, caso haja uma variação muito intensa, o Banco Central acaba intervindo e estabelecendo uma taxa diante das variações do mercado.

Câmbio Flutuante

Este regime é caracterizado pela falta de intervenção estatal. Por esta razão, a cotação da moeda está sujeita às variações do mercado.

Câmbio Fixo

Diferentemente do câmbio flutuante, o câmbio fixo é caracterizado pela ação direta do Estado, onde o Banco Central atua no mercado de forma constante e visa manter a taxa de câmbio real em relação a qualquer outra moeda de referência sem variações.

Câmbio Misto

Este regime é baseado na variação do preço da moeda em relação às demais moedas estrangeiras diante de uma determinada banca estabelecida pela autoridade monetária.